sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Uma cultura sem preconceitos

Cultura no geral quer dizer um conjunto de comportamentos, hábitos, valores morais e crenças que caracterizam a organização social, política e econômica de uma sociedade. No Brasil, sendo um país miscigenado, encontramos uma variedade de culturas. Mas nem por isso existem culturas superiores ou inferiores. O que as distinguem são seus processos históricos.

            Estamos em um mundo em que todos são diferentes, mas os direitos são iguais. Portanto, considerar a diversidade e conscientizar crianças e adolescentes que compreender e respeitar as diferenças é fundamental no mundo em que vivemos. Como essa diversidade é inevitável aos estudantes, é essencial a escola ter uma iniciativa de trabalhar com os alunos o respeito pelas diferenças e a necessidade da inclusão de todos num convívio mais agradável. Lembrando que a escola é o lugar mais importante de socialização dessas crianças, adolescentes e jovens.

            O educador junto com a escola e políticas públicas e sociais deve compor uma pedagogia multicultural, respeitando a diversidade. O aluno deve reconhecer as diferentes etnias, raças e culturas da sociedade brasileira. Identificar, respeitar, negar e censurar todas as formas de relações preconceituosas e discriminatórias.

            Os professores devem aproveitar as datas comemorativas, fazendo projetos que envolva os pais e a comunidade, cada qual com suas culturas e costumes, para que no final todos se conscientizem de formar cidadãos conscientes, responsáveis, justos e solidários, visando o bem coletivo e a diminuição das desigualdades. Mas lembrando que isso pode ser feito também em outras datas, não apenas em datas comemorativas.

            Morin (2000), no livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, ressalta que esses saberes são indispensáveis a sociedade, sendo um deles a compreensão humana. De acordo com Morin, “nunca se ensina sobre como compreender uns aos outros, como compreender nossos vizinhos, nossos parentes, nossos pais”. “É preciso compreender a compaixão, que significa sofrer junto. A grande inimiga da compreensão é a falta de preocupação em ensiná-la.”

 
Texto escrito pela acadêmica e bolsista Rafaela Kessler – referente ao capítulo “Os pilares da educação”, do livro Como restaurar a paz nas escolas, do autor Antonio Ozório Nunes.              

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