Atualmente vivemos em um mundo que prega “modelos” de comportamento.
Hoje, a maioria dos jovens querem seguir a moda, o padrão imposto pelo mundo do
consumismo, pois, vestir a roupa e o tênis que a maioria dos colegas está
usando é como dizem eles: “da hora”. É na escola que percebemos
essas atitudes, da necessidade (que eles pensam em ter) de se igualarem aos
colegas.
É também no ambiente escolar que nos
deparamos com muitas pessoas diferentes de nós, pois é na escola onde ocorre um
encontro de pessoas oriundas de diversos lugares e, consequentemente, com
culturas diferentes da nossa. Os jovens ficam então conturbados em meio a tanta
diversidade e é aí que acabam acontecendo alguns conflitos.
Estes
por sua vez, são naturais dos seres humanos como aponta Antonio Ozório Nunes.
Também eles são necessários para o nosso desenvolvimento como pessoas. Porém, às
vezes, esses conflitos migram para um rumo indesejado que leva à indisciplina e
ao desrespeito para com educadores e colegas. Diversas são as causas para esses
conflitos, que, por muitas vezes, são gerados a partir de um preconceito para
com a diversidade interpessoal.
Muitos alunos vêm para a escola com um preconceito já
formado em sua mente e, então, alguns, por considerarem-se melhores que outros
por diversos motivos (considerar sua “raça” superior, ser de classe social
diferente, ter crenças distintas, entre outros motivos), acabam entrando em
conflito com outros. Aí vem aquela velha pergunta: O que fazer?
É
preciso começar um trabalho árduo para tentar mudar essa situação introduzindo
na escola as práticas restaurativas que, somente terão sucesso em longo prazo.
O que muitos precisam entender (não somente os jovens, mas a maior parte das
pessoas) é que ser diferente é legal e que isso não é motivo para a disputa de
uma hegemonia. Vivemos em um país rico em diversidade de raças e culturas, por
meio da qual uma vem para complementar a outra. Afinal, o que teria de
interessante se todos fossem iguais?
REFERÊNCIAS: NUNES, Antonio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto, p. 15-30, 2011.
Texto escrito pela acadêmica e bolsista Paola Clein
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