Uma
escola de educação básica, seja ela pública ou privada, possui alunos diversos,
os quais têm modos de pensar e agir diferenciados. Cada ser humano possui seus
próprios conflitos, que são chamados de intrapessoais. Esses conflitos, se não
resolvidos com maturidade, podem trazer consequências nas relações
interpessoais.
Em uma sala de aula com
40 educandos, sempre ocorrem divergências de pensamentos de dois ou mais alunos
sobre determinado aspecto. Geralmente inicia-se uma discussão entre estes
estudantes, a qual geralmente resulta em uma situação complicada de ser
resolvida.
Cabe ao professor -
pessoa responsável pela organização e educação da sala de aula – intervir para
a resolução desses conflitos. Essa atitude geralmente tem efeito, pois se
realizada no início da discussão, permite que a ordem seja recuperada e nenhum
dano seja causado entre os alunos. Mas e se o professor não conseguir restaurar
a paz na sala de aula, o que deve ser feito?
Cabe ao docente
conversar com os envolvidos fora da sala de aula para que os alunos que não
estão na confusão não sejam prejudicados e não prejudiquem seus colegas. Deve-se
tentar resolver os conflitos ouvindo todas as partes envolvidas, criando
estratégias para evitar qualquer tipo de conflito que ainda possa ocorrer. Mas
se mesmo assim a conversa não funcionar, é preciso, então, chamar os pais ou
responsáveis. Muitos pensam que não há necessidade da presença deles no
ambiente escolar, mas este comparecimento é fundamental, pois eles têm o
direito e dever de saber o que está acontecendo com a criança durante as aulas e
devem repreender seus atos negativos na escola.
Se a conversa com os
responsáveis não surtir efeito e os educandos continuarem com as brigas e
discussões, cabe ao professor, mais uma vez, tentar intervir, pois ele está
ligado a seus alunos e quer o bem deles. Somente em casos extremos de violência
entre os pares deve-se envolver os órgãos públicos, como o conselho tutelar e a
polícia, pois estes existem para auxiliar a comunidade e manter a calma e
tranquilidade entre os seres humanos.
Um conflito geralmente
se inicia por um assunto banal, mas pode se tornar um caso grave, que se não
for resolvido a tempo, traz péssimas consequências. Percebe-se a importância do
professor na difícil luta pela paz nas escolas, a qual está cada dia mais abalada
graças ao narcisismo e individualidade do homem moderno.
REFERÊNCIAS: NUNES, Antonio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto, p. 15-30, 2011.
Texto escrito pela acadêmica e bolsista Talita Regina Roman Ronsani.
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