terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ser “diferente” é legal. Então, por que tratar a “diferença” de maneira banal?

Atualmente vivemos em um mundo que prega “modelos” de comportamento. Hoje, a maioria dos jovens querem seguir a moda, o padrão imposto pelo mundo do consumismo, pois, vestir a roupa e o tênis que a maioria dos colegas está usando é como dizem eles: “da hora”. É na escola que percebemos essas atitudes, da necessidade (que eles pensam em ter) de se igualarem aos colegas.  
É também no ambiente escolar que nos deparamos com muitas pessoas diferentes de nós, pois é na escola onde ocorre um encontro de pessoas oriundas de diversos lugares e, consequentemente, com culturas diferentes da nossa. Os jovens ficam então conturbados em meio a tanta diversidade e é aí que acabam acontecendo alguns conflitos.  
Estes por sua vez, são naturais dos seres humanos como aponta Antonio Ozório Nunes. Também eles são necessários para o nosso desenvolvimento como pessoas. Porém, às vezes, esses conflitos migram para um rumo indesejado que leva à indisciplina e ao desrespeito para com educadores e colegas. Diversas são as causas para esses conflitos, que, por muitas vezes, são gerados a partir de um preconceito para com a diversidade interpessoal.                                                                                                                   
 Muitos alunos vêm para a escola com um preconceito já formado em sua mente e, então, alguns, por considerarem-se melhores que outros por diversos motivos (considerar sua “raça” superior, ser de classe social diferente, ter crenças distintas, entre outros motivos), acabam entrando em conflito com outros. Aí vem aquela velha pergunta: O que fazer?    
É preciso começar um trabalho árduo para tentar mudar essa situação introduzindo na escola as práticas restaurativas que, somente terão sucesso em longo prazo. O que muitos precisam entender (não somente os jovens, mas a maior parte das pessoas) é que ser diferente é legal e que isso não é motivo para a disputa de uma hegemonia. Vivemos em um país rico em diversidade de raças e culturas, por meio da qual uma vem para complementar a outra. Afinal, o que teria de interessante se todos fossem iguais? 

 REFERÊNCIAS: NUNES, Antonio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto, p. 15-30, 2011.

Texto escrito pela acadêmica e bolsista Paola Clein

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como administrar positivamente um conflito


O que é o conflito? O conflito está sempre associado a uma coisa má, de desentendimento, choque, confronto, crise, disputa, batalha, guerra e violência. Nunca relacionado a uma coisa boa. Mas veremos aqui pontos positivos de um conflito. É uma oportunidade de resolução de um problema, antes que vire violência. O conflito é inevitável à existência humana, mas pode representar uma importante experiência de desenvolvimento pessoal.
            A escola é uma instituição com fins específicos, é um modelo da sociedade, do qual faz parte diversas pessoas, com valores, culturas, religiões, personalidades, classes sociais, idades e origens diferentes. Nas escolas, as relações são heterogêneas, sendo natural o conflito entre os grupos – alunos, professores, direção, auxiliares, pais... -. Conflitos entre alunos são freqüentes, no cumprimento das regras, na utilização de jogos e, para não tomar um rumo inadequado, o conflito deve ser bem administrado.
            A educação para a resolução de conflitos modela e instrui de diferentes formas e uma variedade de processos, de práticas e de competências que colabora para prevenir a administrar de forma construtiva e a resolver pacificamente o conflito individual, interpessoal e institucional.
            Uma alternativa para a resolução de um conflito escolar são as práticas restaurativas, que induz a um convívio mais saudável, uma melhor aprendizagem e a uma melhor estruturação das relações sociais. Sendo fundamental o respeito, a responsabilidade e a cooperação entre as partes. O professor não pode ser o protagonista, deve levar em conta que não está sozinho nesse processo. Por isso, deve trabalhar em equipe. Como ressalta Andrade (2007 : 43), “quanto mais houver conflitos devidamente elaborados com a ajuda dos educadores e educadoras, menos violência nas escolas haverá”.
            A solução dos conflitos através das práticas restaurativas ostenta vários fatores positivos. Melhoria nas relações sociais e institucionais, aprender a compreender e a valorizar a própria cultura e a cultura dos outros, competência em tomar decisões, usar o pensamento crítico e criativo na resolução de problemas e, principalmente, mostrar às crianças e jovens o seu papel fundamental na construção de um mundo mais pacífico. 
            O conflito nunca vai ser eliminado. Portanto, o que importa é a solução justa e não violenta.

REFERÊNCIAS: NUNES, Antonio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto, p. 15-30, 2011.

Texto escrito pela acadêmica e bolsista Rafaela Kessler

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O PAPEL DO PROFESSOR NA RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS NA SALA DE AULA


Uma escola de educação básica, seja ela pública ou privada, possui alunos diversos, os quais têm modos de pensar e agir diferenciados. Cada ser humano possui seus próprios conflitos, que são chamados de intrapessoais. Esses conflitos, se não resolvidos com maturidade, podem trazer consequências nas relações interpessoais.
Em uma sala de aula com 40 educandos, sempre ocorrem divergências de pensamentos de dois ou mais alunos sobre determinado aspecto. Geralmente inicia-se uma discussão entre estes estudantes, a qual geralmente resulta em uma situação complicada de ser resolvida.
Cabe ao professor - pessoa responsável pela organização e educação da sala de aula – intervir para a resolução desses conflitos. Essa atitude geralmente tem efeito, pois se realizada no início da discussão, permite que a ordem seja recuperada e nenhum dano seja causado entre os alunos. Mas e se o professor não conseguir restaurar a paz na sala de aula, o que deve ser feito?
Cabe ao docente conversar com os envolvidos fora da sala de aula para que os alunos que não estão na confusão não sejam prejudicados e não prejudiquem seus colegas. Deve-se tentar resolver os conflitos ouvindo todas as partes envolvidas, criando estratégias para evitar qualquer tipo de conflito que ainda possa ocorrer. Mas se mesmo assim a conversa não funcionar, é preciso, então, chamar os pais ou responsáveis. Muitos pensam que não há necessidade da presença deles no ambiente escolar, mas este comparecimento é fundamental, pois eles têm o direito e dever de saber o que está acontecendo com a criança durante as aulas e devem repreender seus atos negativos na escola.
Se a conversa com os responsáveis não surtir efeito e os educandos continuarem com as brigas e discussões, cabe ao professor, mais uma vez, tentar intervir, pois ele está ligado a seus alunos e quer o bem deles. Somente em casos extremos de violência entre os pares deve-se envolver os órgãos públicos, como o conselho tutelar e a polícia, pois estes existem para auxiliar a comunidade e manter a calma e tranquilidade entre os seres humanos.
Um conflito geralmente se inicia por um assunto banal, mas pode se tornar um caso grave, que se não for resolvido a tempo, traz péssimas consequências. Percebe-se a importância do professor na difícil luta pela paz nas escolas, a qual está cada dia mais abalada graças ao narcisismo e individualidade do homem moderno.

REFERÊNCIAS: NUNES, Antonio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto, p. 15-30, 2011.

Texto escrito pela acadêmica e bolsista Talita Regina Roman Ronsani.
 
Teve início no dia 20/06,  no Colégio Porfessor Agostinho Pereira, em Pato Branco, as aulas preparatórias para o ENEM. O projeto é oferecido pelas bolsistas PIBID Língua Portuguesa Daiana Luzza e Raissa Kaminski e tem por objetivo oferecer conhecimentos mais aprofundados na área de Língua Portuguesa, Literatura e Produção Textual aos alunos que estão se preparando para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM.
"Esperamos com esse projeto, contribuir para a realização dos sonhos de nossos alunos, haja vista a importância do desempenho no ENEM, atualmente, para o ingresso no Ensino Superior" (Daiana)
Em breve, o livro “Vozes da Iniciação à Docência” estará em circulação. Este livro é resultado de trabalho e dedicação a pesquisas científicas desenvolvidas no meio educacional, pelos bolsistas e professores orientadores/coordenadores do PIBID - Língua Portuguesa da UTFPR Câmpus Pato Branco. 
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Sinopse: Vozes da iniciação à docência reúne e articula textos que tratam das seguintes questões de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa na Educação Básica: relações entre oralidade e escrita em textos de alunos de sexto e sétimo anos; tratamentos dados à variação linguística em livros didáticos de Língua Portuguesa aprovados pelo PNLD; gramática no ensino fundamental de uma escola pública estadual paranaense – luta e resistência; a formação do jovem leitor: como incentivar o gosto pela leitura; divergências entre a prescrição e a realização das diretrizes curriculares no ensino de Língua Portuguesa; o uso de recursos tecnológicos e seu reflexo na atividade prática docente; a descontinuidade na aprendizagem; e, por último, mas não o menos relevante, a importância da participação da família no processo educacional do aluno. Tendo como fundamentação teórica principal os escritos de Bakhtin e Vigotski, os textos da obra buscam divulgar e, com isso, por meio de possíveis contribuições do público leitor, aperfeiçoar ações inovadoras de formação docente implementadas durante os anos de 2010 e 2011, com continuidade nos anos de 2012 e 2013, em instituições públicas de Educação Básica, no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, financiado pela CAPES e executado, dentre outras, na Área de Língua Portuguesa do Curso de Licenciatura em Letras Português-Inglês da UTFPR, Campus Pato Branco.
Pôster referente ao artigo produzido pela acadêmica Vanessa Geronimo (8º período de Letras Português-Inglês - 2012)
Prof. Anselmo, Ana, Andressa, Daiana, Vanessa, Heloisa, Fernanda, Rafael e Raissa. - No 1º evento do PIBID (UTFPR - Câmpus Pato Branco)




Daiana, Ana e Vanessa no colégio com a pedagoga Elair e a professora Rita, nossa coordenadora.

O que é o PIBID?

    O Programa de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID - teve início em março de 2010 e desde então pode ser considerado um excelente auxiliador na formação de professores, uma vez que, desde o seu início, possibilitou o contato entre acadêmicos de licenciaturas e escolas públicas; e isso é muito importante para que o futuro professor já tenha a possibilidade de conhecer seu ambiente de trabalho e de adquirir experiências em relação à educação e ao processo de ensino. O PIBID de Português é realizado em um colégiolo estadual, localizado no centro da cidade de Pato Branco – Paraná; e já com quase dois anos de realização do programa, técnicos administrativos e professores o consideram de grande importância para a melhoria da qualidade de ensino nas escolas públicas e declaram “precisar da nossa presença”.


Uma Sexta-Feira!


Reunião do PIBID de Português: discutindo teorias e aprendendo a ser professor Jóia
coordenação e orientação: Prof. Dr. Anselmo Pereira de Lima

Alunos na ZDP ;) (Vigotski)


RisoHeloisa e Rafael ministrando aulas de reforço de Português! (2011)